Importância

Dicas

1º – Dica
Deve-se ter cuidado quanto ao número de vezes que você lava sua genitália ao dia. A falta de higienização pode provocar desconforto e até predispor infecções, mas por outro lado, o excesso de higiene pode irritar a pele da genitália causando prurido e prejudicando a função de barreira da pele contra infecções. É aconselhável que a lavagem seja realizada 1 a 3 x ao dia em climas quentes devido a transpiração excessiva nesta época e, pelo menos 1 x ao dia em climas frios.  Mulheres com umidade vulvar intensa (transpiração, perdas urinárias, obesidade, atividade física intensa, etc) devem higieniza-se com maior cuidado e frequência.
2º – Dica
A formulação ideal de um produto para a higiene genital feminina deve ser: líquido, hipoalergênico, com poder de detergência suave e pH levemente ácido variando entre 4,0 a 6,0.
MAIORES EXPLICAÇÕES, CONSULTAR O LIVRO “HIGIENE GENITAL FEMININA”.
3º – Dica
Resíduos de substâncias químicas deixados na área genital, seja por calcinhas mal enxaguadas, seja por falta de remoção do produto após a higiene, podem ser extremamente irritantes e causar sérios desconfortos.
4º – Dica
A higiene genital deve abranger desde a raiz das coxas até a entrada da vagina (orifício himenal). Lavar todas as áreas de dobras sem exceções. Incluir a região entre os pequenos e grandes lábios, além da pele que recobre o clitóris. Não higienizar o compartimento interno, ou seja, não introduzir água dentro da vagina. As duchas vaginais não devem ser utilizadas, salvo sob orientação médica.
5º – Dica
Após as micções, a orientação ideal é de lavar a área genital com água corrente e, quando houver acúmulo de resíduos, usar sabonete íntimo. Após a evacuação ou relações sexuais, higienizar sempre com água corrente e produto para higiene íntima. Após lavagem, enxaguar a região e secar muito bem com toalha macia, principalmente as áreas de dobras. Quando não houver um local adequado para lavar o genital, os lenços umedecidos específicos para higiene genital feminina são recomendados. Idealmente, a mulher não deveria utilizar papel higiênico pois quase sempre deixam resíduos entre as dobras da área genital podem promover irritação e mau odor.
6º – Dica
Recomenda-se trocar a roupa íntima ao menos 1 x ao dia. Preferir tecido de algodão ou dryfit para absorver a umidade e permitir a transpiração. Utilizar calcinhas confortáveis evitando atrito local. Evitar também calças justas como as do tipo jeans. Esta recomendação não é simplesmente devido ao fato de dificultar a ventilação local, mas principalmente, porque a compressão poderá diminuir o aporte de sangue ao local, e dificultar a drenagem venosa e linfática. Portanto, o uso de calças justas por um curto período pode ser aceitável, porém, seu uso de forma prolongada (muitas horas) ou de forma persistente (muitos dias) poderá ser prejudicial.
7º – Dica
Mais importante do que o tipo de absorvente usado no período menstrual, é a higiene adequada da genitália neste período, o que inclui a troca frequente do absorvente. A maior umidade e o maior acúmulo de resíduos orgânicos e detritos, na região, podem predispor a ocorrência de irritações, fissuras e infecções. Portanto, realizar a higienização vulvar e trocar o absorvente com maior frequência durante o período menstrual, reduz risco de desenvolver complicações na região genital. Mulheres que apresentem irritação vulvar com o uso do absorvente externo devem dar preferência ao absorvente interno ou coletor menstrual.
8º – Dica
No período intermenstrual, as mulheres não deveriam usar absorventes regularmente, contudo, para se sentirem mais protegidas, muitas delas acabam usando protetores diários em decorrência da transpiração excessiva, escapes sanguíneos ou urinários e, até mesmo, quando não têm certeza do dia em que ficarão menstruadas.
9º – Dica
O protetor diário “respirável” é o mais recomendado pois é fabricado SEM a película plástica na face externa. Estes absorventes favorecem a ventilação vulvar mantendo a pele em melhores condições, não aumentam o risco de infecções genitais e retiram a umidade da pele da vulva.
10º – Dica
A orientação seria trocar o protetor diário “respirável” periodicamente, no máximo entre 4 e 6 horas.
11º – Dica
Já se observou que, o pelo genital longo, serve apenas para acumular secreções e detritos e dificulta a higienização apropriada da vulva. Por outro lado, a remoção mecânica periódica dos pelos por meio de lâminas, ceras ou aparelhos depilatórios podem promover irritação e inflamação da área. Portanto, sem considerar as questões estéticas, para auxiliar na manutenção da saúde da região genital, os pelos deveriam ser cortados (aproximadamente 0,5 cm) ao invés de serem arrancados. Apesar desta recomendação, aquelas mulheres que fazem depilação regular por questões estéticas e que não apresentam complicações frequentes (foliculite, pelos encravados, irritação persistente), podem manter seu hábito. A depilação genital deve respeitar a sensibilidade individual de cada mulher. A frequência deve ser a menor possível e a extensão da área depilada dependerá do gosto de cada uma.
Após a depilação, ocorre maior possibilidade do aparecimento de foliculites, ressecamento e irritação da pele. Portanto, recomenda-se o uso de substâncias antissépticas e anti-inflamatórias naturais (água boricada, infusões de camomila, água termal, etc) nas primeiras 24 horas. A pele ressecada deverá ser hidratada assim como se faz nas demais áreas do corpo. Usar hidratante não oleoso abrangendo apenas as regiões de pele (grandes lábios, monte púbico e raiz da coxa). Não usar nos pequenos lábios nem na entrada da vagina.

 

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